Abcic divulga levantamento sobre o desempenho da
indústria de pré-fabricados de concreto em 2014
Sondagem
reúne dados sobre produção de materiais e estoque de trabalhadores do setor
Kelly Amorim, do Portal PINIweb
27/Novembro/2015
A Fundação Getúlio Vargas (FGV)
divulgou nesta semana, por encomenda da Associação Brasileira da Construção
Industrializada de Concreto (Abcic), uma sondagem entre as associadas da
entidade para verificar o desempenho da indústria de pré-fabricados de concreto
no Brasil.
De acordo com o levantamento, em
dezembro de 2014 as associadas da Abcic registravam um total de 11.295
funcionários, o que representou 1,3% do contingente de trabalhadores da
indústria de material e equipamentos e 8,8% do segmento de fabricação de
artefatos de concreto. Na comparação com 2013, a redução no estoque de
trabalhadores das empresas foi de 6,39%, ficando acima da média da indústria de
materiais, que apresentou queda de 2,39% no mesmo período.
A produção de pré-fabricados em 2014,
que alcançou a marca de 1.035.628 m3, encolheu 3,2% na comparação com o ano
anterior. A produção média foi de 25.891 m3 por empresa.
Já a capacidade de produção instalada
das empresas de pré-fabricados de concreto teve recuo de 2,6%, passando de
1,678 milhão de m3 em 2013 para 1.635 milhão de m3 em 2014.
No que diz respeito ao porte por
empregados, predominam as empresas de tamanho médio: 29% das indústrias de
pré-fabricados possuíam até 100 empregados, 61% registravam entre 101 a 500
trabalhadores, e 10% contavam com mais de 500 empregados. Em relação à
produção, houve aumento nas duas pontas: o percentual de empresas com produção
de até 10 mil m3 passou de 39%, em 2013, para 41% no fim de 2014, e o
percentual com produção superior a 100,1 mil m3 alcançou 7,7%.
O levantamento também constatou que,
em 2014, as empresas de pré-fabricados consumiram 379,3 mil toneladas de
cimento e 131,2 mil toneladas de aço. Pelo segundo ano consecutivo, o consumo
de cimento caiu 10,7%, enquanto o consumo de aço registrou crescimento de
12,6%.
Na comparação com 2013, cresceram as
sinalizações de uso do concreto auto-adensável, que passou de 58,1% para 66,7%.
No que diz respeito à plataforma Building Information Modeling (BIM), em 2014 o
percentual de empresas que não conhece a ferramenta caiu de 20,9% para 4,9%.
Vale destacar também o aumento das sinalizações das empresas que conhecem e já
implantaram ou que pretendem implantar nos próximos dois anos, que passou de
43,5% para 63,4%.
O percentual de empresas que indicou produzir exclusivamente o concreto protendido retrocedeu para 9,4% em 2014. Em 2011, nenhuma empresa assinalou produzir apenas esse tipo de concreto, percentual que chegou a 8% em 2012 e passou para 11,8% em 2013. A porcentagem de empresas com produção integral dedicada ao concreto armado, por sua vez, continua se reduzindo a cada ano: era de 26% em 2011, passou para 22% em 2012, para 20% em 2013 e 18,4% em 2014. Por outro lado, vale notar 82,9% das empresas não produziram estrutura metálica no ano passado. Em 2013, esse percentual era de 77%.
O percentual de empresas que indicou produzir exclusivamente o concreto protendido retrocedeu para 9,4% em 2014. Em 2011, nenhuma empresa assinalou produzir apenas esse tipo de concreto, percentual que chegou a 8% em 2012 e passou para 11,8% em 2013. A porcentagem de empresas com produção integral dedicada ao concreto armado, por sua vez, continua se reduzindo a cada ano: era de 26% em 2011, passou para 22% em 2012, para 20% em 2013 e 18,4% em 2014. Por outro lado, vale notar 82,9% das empresas não produziram estrutura metálica no ano passado. Em 2013, esse percentual era de 77%.
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